sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Prato do dia

Legumes salteados apimentados com molho de ostra e amendoas; bacalhau com crosta de cha verde

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Prato do dia

Sufle de aspargos; salada com azeite com trufa branca; medalhao de file com alecrim na reducao de vinho tinto

Nunca na historia deste pais


Tinha preparado um artigo falando um pouco sobre o sistema de resolucao de conflitos no Japao, mas acho que ele nao vai ser publicado. Entao para nao achar que o meu trabalho foi em vao, vou postar algumas conclusoes que cheguei com minhas pesquisas.

O Japao e famoso no mundo inteiro pelo fato de ter uma das menores proporcoes advogado/populacao do mundo.

Uma das justificativas mais recorrentes para o baixissimo numero de adevas no Japao era de que o ensino nas universidades era deficitario. Introduziu-se entao um sistema inspirado nas “law schools” americanas, onde o graduado estudaria mais alguns anos apos a graduacao, visando melhor preparo para enfrentar o exame da Ordem daqui. Ano passado, a primeira turma se formou.

As estatisticas mostram que em 2007, o Instituto de Estudos e Treinos Legais, a escola de advogados da Suprema Corte voltada para os que foram aprovados na OAB daqui, jogou a conta-gontas (em contraposicao a baciada no Brasil) 2,500 novos advogados no mercado; mil a mais que 2006, ultimo ano antes da implementacao do sistema de “law school”, e um salto estrondoso em relacao aos anos 80, quando somente 500 haviam se formado. Mas ate a divulgacao da pesquisa estatistica, no segundo semestre, entre 100 e 150 (!!) ainda nao estavam empregados.

Coisa terrivel!

Ate entao, a escassez de profissionais era tanta que qualquer pessoa que passasse nas provas de qualificacao tinha emprego garantido.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Dia de avaliar o portfolio e refazer posicoes


Se algum amigo me perguntar onde tem mais concentracao de mulher em Toquio, a resposta desta semana sera: secao de chocolates de qualquer loja de departamento.

Tudo porque esta quinta e Valentine's Day.

A data foi introduzida no pais na decada de 50 com um cunho declaradamente comercial. A intencao no inicio era que fosse um dia dos namorados mesmo, mas a coisa acabou sendo desvirtuada, tudo porque a japonesa era recatada demais para ficar se declarando e dando presentes para o homem.

Face ao fracasso da proposta nos anos iniciais, um fabricante de chocolates teve a genial ideia de incutir na cabeca da mulher que nao era preciso comprar presentes ao namorado ou potencial namorado. Bastava comprar uma lembrancinha - chocolate, obvio - para os homens que ela considerava querido, pois assim ficava uma coisa mais sutil e "kawaii" (bonitinho, fofo; trata-se da palavra mais usada na sociedade japonesa) da parte dela. Batata, comecou-se a vender chocolate a rodo porque agora o chocolate nao se limitava ao namo, mas tambem aos amigos homens.

Mas como essa historia de so homem receber presentes nao era o suficiente para movimentar o comercio, alguem inventou que um mes depois eram os homens que tinham que dar o presente para a namorada ou a potencial namorada. Surge assim o "White Day".

Mas por que diabos "white"?? Diz a lenda urbana que e porque quem lancou a ideia dessa vez foi uma outra empresa do ramo de doces, desta vez marshmallow.

Mas hoje em dia a coisa esta mais evoluida. A mulher nao compra so chocolate para os homens queridos, compra pra uma galera, como ja expliquei em uma postagem passada. E o tal do "giri-choco".

E o White Day tambem acompanhou a mudanca dos tempos. Agora a etiqueta diz que o preco do presente para a mulher (que nao precisa ser marshmallow; alias nem e recomendavel dar um troco desses) deve ser pelo menos o triplo do valor do chocolate que voce ganhou.

Se ja nas origens a data nao tinha nada de romantico, hoje em dia a coisa esta tao esculachada que o dia dos namorados no Japao e praticamente uma data para realizar um investimento financeiro.

Finally!


Apesar de nao admitir, a Sue ja deveria estar de saco cheio com os meus interminaveis pedidos para ir viajar para esquiar. Tanto que neste feriado que rolou ela me despachou para viajar sem ela. A tatica da crianca insistente da certo as vezes!

Pois imaginava a pobre inocente que 2 dias inteiros descendo a montanha seria o suficiente para matar a vontade. Mal sabe ela que o troco e viciante e quanto mais, mais se quer. Mais ainda quando existia um hiato de mais de 10 anos. Ela vai ter e que se preparar para mais alguns meses de enchecao de saco, porque pra matar de vez a vontade de andar de snowboard, preciso viajar pelo menos mais uma vez nesta temporada.

Esquiar e bom, adoro e e um puta exercicio pros membros inferiores. Se bem que no meu caso ate as costas e os bracos estao doendo um pouco tamanha a quantidade de vezes que tive que me levantar apos os tombos.