quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Minhas ferias


Se tivesse que resumir as minhas ferias em uma palavra, ela seria comida.

Ja no primeiro dia fui matar as saudades da carne brasileira, divertindo-me horrores com a fartura do bufe e ao mesmo tempo ficando enojado com os sushis de churrascaria.


Ainda no mesmo dia fiz a via-crucis dos eventos familiares de fim de ano, agora em versao dobrada, o que exigiu bastante organizacao da agenda.

A comilanca ainda continuou no churras na casa do Ney, onde pude rever amigos, conversar com outros e tambem na festa de reveillon com ceia preparada por uma chefe de cozinha em uma praia maravilhosa.


Tudo sem contar almocos, jantares, cafes da manha e outros eventos organizados para reunir pessoas queridas.

Mas o que me fez ficar com dor na consciencia nao foram as calorias adquiridas nos 10 dias de Brasil que equivaleram a 30 no Japao, mas sim as minhas atividades culturais mais corriqueiras por aqui.


Notei que muito do que tenho a falar limita-se a maravilha que e viver na capital mais estrelada do mundo e viver comendo comida japonesa no Japao.

Preciso ir mais aos museus. De preferencia aqueles com bons restaurantes, como o Novo Museu de Arte Nacional de Toquio, que conta com uma filial da Brasserie Paul Bocuse, aqui retratada.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Chame o programador, nao o encanador

Conversando com meu pai sobre a privada japonesa, descobri que nao e tao simples assim ter um desses no Brasil. Devido as diferencas entre as configuracoes da privada japonesa e da brasileira precisaria levar a latrina inteira pro Brasil se quiser ter todas as funcionalidades que a privada tecnologica oferece.

Ja estava quase desistindo da empreitada, mas hoje no almoco tive a certeza de que ter uma privada japonesa no Brasil e a coisa certa a ser feita, nao importa o quanto custe.

Nao, nao me deu caganeira nenhuma. Todos os estrangeiros sao fas incondicionais das privadas japonesas e o principal tema do primeiro almoco do ano reunindo os secondees foi justamente o quanto todos sentiram falta de suas respectivas privadas em suas viagens de ferias.

Entao descobri na net que posso adquirir a versao americana do produto no Brasil. Nao sei qual o preco final, mas so para se ter uma ideia, tem modelos nos EUA que valem quase mil e quinhentos dolares.

Caro, mas com certeza um investimento* que vale a pena. Depois de experimentar um, nao da para viver sem. Se voce acha que castigar a ceramica desprovido de qualquer recurso ja e uma experiencia libertadora, imagina enforcar o neguinho em uma privada hi-tech. E praticamente uma viagem cosmica (e por isso nao a toa o equipamento ja foi chamado por alguns de Enterprise). Cagada e fazer economia porca.

* existem estudos dizendo que um ser humano gasta durante toda a sua vida em media 11.862 horas no banheiro, o que equivale a um ano, quatro meses e cinco dias; na sua avaliacao anual concorde se seu chefe disser que voce passou o ano inteiro fazendo cagada.

Brasil, meu Brasil brasileiro

O reveillon foi otimo e foi bom para relembrar o quanto e gostoso viver sob o sossego brasileiro e o clima de relaxo provocado pelo calor, que acaba deixando o povo com preguica de fazer qualquer coisa que requer um pouco mais de esforco.

Compreendi tambem porque o gringo comete a insanidade de sair de um local em que tudo funciona para ir viver no meio do mato.

A paixao tem destas coisas, torna o ser humano irracional.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Ano novo. Espirito de sempre.

Voltei.

Com saudades de voce.


Ja te encaro como um amigo para quem conto historias e vantagens e fico reclamando da vida.

Amigo nao, praticamente um tamagochi, que vou alimentando com as bobagens que fico pensando.

Entao talvez voce nao seja nem amigo nem tamagochi, mas sim um sistema de esgoto que fica absorvendo merda.


E ja to comecando a cansar do seu visual.


Vou pensar em uma repaginacao.


So porque o ano e novo, o ano do rato.


Que lembra meu irmao.

Que me faz lembrar que faz aniversario na mesma data que a minha mae.