sábado, 16 de agosto de 2008

Post programado

Quando este post for ao ar, estarei a caminho da conquista do Monte Fuji.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Esforco olimpico

Tempos de olimpiadas, tempos em que todo o mundo tem o mesmo assunto.

As disputas da natacao sao sempre emocionantes, com os franceses perdendo nos 4 x 100 m livre para dos americanos so porque eles se deixaram levar pelo patriotismo besta e nao usaram os super-mega-hiper-maios da britanica Speedo.

Mas preferia evitar estes papos olimpicos com meus colegas de firma.

Tenho vergonha de dizer que o Michael Phelps ganhou sozinho so nesta Olimpiadas mais medalhas em numeros absolutos do que a elite esportiva que esta quase ganhando diversas medalhas de bronze em Pequim. Ate mesmo porque inevitavelmente chegaria a um ponto em que teria que dizer que o Michael Phelps em duas olimpiadas conquistou quase o mesmo numero de medalhas de ouro que o Brasil nas 28 edicoes anteriores das Olimpiadas de Verao da era Moderna.

Nestas semanas em que rola a Olimpiada, estou japones e feliz pelos ouros no judo, natacao e goleada da selecao feminina de futebol sobre a Noruega.

GAMBARE NIPPON!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Arroz com vinagre

Gai: Concha/molusco. Existem uma infinidade nos restaurantes; akagai, aoyagi, bakagai, hokkigai e mirugai.

Gari: Gengibre marinado em vinagre doce finamente fatiados. Servido tanto com sushi como com sashimi para “zerar” o paladar entre um peixe e outro. Pode ser rosa ou bege e tem propriedades antibacterianas. O gengibre em si e chamado de “shoga”; “gari” e o som produzido pelo gengibre quando mordido. O “gari” comecou a ser servido com o sushi na epoca Edo; o gengibre em si e utilizado com propositos medicinais ha muitos seculos.

Geta: Bloco de Madeira tradicionalmente utilizado como prato no restaurante. Os restaurantes costumavam ser carrinhos que ficavam postados em frente aos cinemas e teatros (sabe aquele carrinho que pipoca que costumavam existir no passado?), o que exigia que os peixes fossem servidos em recipientes inquebraveis.

Gobo: Uma raiz longa e marrom, cuja aparencia assemelha-se a uma cenoura fina e comprida.

Gohan: Arroz cozido (nao confundir com arroz de sushi).

Goma: Gergelim, geralmente salpicados apos serem triturados sobre “kappa maki” e “uramaki”, mas que pode acompanhar outros tipos de sushis tambem. “Shiro-goma” sao os gergelins brancos e o “kuro-goma” sao os pretos.

Gunkan-maki: Ja explicado anteriormente. Ver “funamori”. Hamachi: Olho-de-boi, tem a carne brilhante, firme, oleoso, firme e rosada, e um dos mais saborosos. Frequentemente servido picado em um enrolado com cebolinhas (“negi-hamachi”).

Hamachi-kama: Regiao do pescoco do Hamachi, geralmente servido cozido.

Hamo: Tipo de enguia.

Hanakatsuo: Bonito seco e defumado, pode ser servido em forma de flocos. Harusame: Macarrao fino e transparente de consistencia gelationosa.

Hawara: Cavala japonesa (tende a ser menos enjoativo que o “saba”).

Hijiki: Alga preta, que tem a aparencia de serem folhas de cha mais largas (folhas de cha tambem podem ser comidas como vegetais, mas naa o sao por conta do preco). Pode aparecer em uma salada ou para fazer “sushi vegetariano”.

Hirame: Linguado. Ver tambem “engawa”.

Hokkigai: Tipo de molusco, conhecido com ameijola-branca no Brasil.

Hotate-gai: Vieiras.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Hoje la em casa

E lugar-comum dizer que receber pessoas e uma arte.

Pode ser que sim, o fato e que estamos ficando cada vez melhores nessa historia de hospedar eventos sociais em casa.

Um fato curioso em relacao a esta arte nao e o fato obvio de que quanto mais se pratica, melhor se fica. O que mais chama a atencao e que quanto mais longe os amigos e familia estao, mais praticamos esta arte.

A explicacao talvez seja a carencia. Longe de nossa terra, acho que ficamos mais generosos e queremos sempre servir os novos amigos e familiares criados em terras estrangeiras. Cheguei a esta conclusao depois de perceber que nao somente nos, mas outras pessoas que conhecemos e convivemos aqui em Toquio organizam e hospedam mais eventos sociais em suas casas temporarias do que em sua terra natal.

Este final de semana tivemos dois rega-bofes.

Participamos do primeiro na quaildade de convidados, na casa do Chris, que esta deixando a cidade para retornar a Nova Iorque.

Coisa simples, um evento com mais ou menos 10 pessoas, mas com muito vinho e champa. A segunda vez que vou a casa dele e a segunda vez que alguem da minha familia da PT (primeiro eu, depois a Sue). 100% de aproveitamento, um indice invejavel. Toda vez que vou a casa dele parece que volto no tempo, fico com o espirito de festa de faculdade: todo mundo enche a cara ate cair. A diferenca e que agora temos menos resistencia fisica ao alcool, o que de forma alguma significa custo menor, pois agora enchemos a cara com vinho de qualidade.

O segundo foi ontem, em casa.

A ideia inicial era fazer uma coisa menor, com umas 6/7 pessoas com o pessoal do MBA da Sue, mas a coisa acabou ficando maior do que o imaginado porque nno meio apareceram os meus amigos e no final tinha o dobro de gente. Um desafio enfiar tanta gente em um ape com menos de 60 metros quadrados, mas como resultado da experiencia adquirida com o passar do tempo – o que significa administrar a quantidade de comida e bebida, botar musica que todo mundo goste e, principalmente, deixar os hospedes confortaveis - tudo terminou bem, com os convidados voltando para casa felizes e aqueles que nao puderam aparecer ficaram com inveja daqueles que foram.

Ja esta combinado entre nos que precisaremos dar continuidade a esses eventos quando voltarmos ao Brasil.

Mas antes, precisamos arranjar um lugar para organizar o evento, qualquer que seja o numero de convidados.