segunda-feira, 2 de junho de 2008

Bali ou do momento "wanna be" colunista (tambem) de viagens

Limitando a analise a Kuta, a praia mais popular, poderia dizer que as praias e pessoas que estao ou vivem em Bali sao tao agradeveis quanto as que estao em Caragua ou Praia Grande. Se, por outro lado, o objeto de verificacao se reduzir a Ubud, na regiao de montanhas, diria que a ilha e a Embu das Artes com recomendacoes do Fromer’s, Rough Guide e Lonely Planet.

Mas apesar das (muitas) reminiscencias, Bali tem o diferencial de estar no sudeste asiatico, onde o luxo e o servico voltado aos turistas endinheirados – leia-se os sempre tradicionais europeus, os novos ricos chineses e russos e os velhos e ja nao tao ricos japoneses – e tao difundido que se torna acessivel ao cidadao mortal. Sinal de que esta mais do que na hora do Brasil parar de acreditar que simpatia compensa o servico-porco-padrao e achar que politica publica de valorizacao do turismo e processar o Matt Groening.

Luxo e bom e todo mundo gosta. Travesseiro de pena de ganso, lencol de fio egipcio, piscinas de borda infinita, restaurante bom e servico nao menos do que perfeito. Luxo em outros paises, esta virando commodity no sudeste asiatico. Por isso sempre recomendo esta regiao para viajar, onde mimo e os desejos mais mundanos estao alcance das maos de quem queira. E nao so para quem pode.

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