quinta-feira, 8 de maio de 2008

Que meda!

No momento em que o individuo sente o perigo por perto o verdadeiro ser aflora*:

"No primeiro dia de moi na empresa, por achar que os outros coleguinhas teriam a disposicao uma roupa de marinheiro, cocar de indio e uniforme de policial, acabei nao me contendo dentro de mim e acabei desabroxando na frente de todo mundo, demonstrando mais alegria do que deveria ao encontrar um capacete de construcao civil debaixo da minha escrivaninha.

Mas logo broxei pois se ele vem acompanhado de um kit de primeiros socorros e um saquinho de arroz todo sequinho numa embalagem cafonerrima, o capacete so poderia ser para fins de sobrevivencia. Que coisa mais degradante!

Nao tem nada de glamuroso nisso, mas vou ter que me empanturrar de tomar champagne Cristal toda noite daqui pra frente porque enquanto estiver vivendo aqui nunca saberei quando virarei purpurina.

Nesta madrugada, por exemplo, faltou assim para eu sair correndo feito uma gazela pelas ruas da cidade gritando, absolutamente em panico e descontrolada e ainda sem a minha bata de seda branca, so com a minha cuequinha Armani predileta toda cagada. Nao e facil manter a sedosidade da cutis em dia sendo acordando toda madrugada pelo predio se contorcendo e fazendo barulho feito uma bichona caindo das tamancas e ainda ver todos os seus cremes franceses
caresimos se espatifando no chao por conta de um terremoto de 6,7 graus na escala Richter.

Acho que vou ligar para papai e mamae esta noite para contar logo toda a verdade a eles..."

*traducao livre (e livremente adaptado) de um e-mail em tom confessional recebido esta manha por mim de um colega de firma)

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