Com os caciques da equipe fora hoje e amanha por conta de uma rodada de reunioes em um hotel nos arredores de Toquio, os peoes resolveram se rebelar na hora do almoco. Foi so o novo chefe se ausentar que as pessoas se iluminaram como se um enorme peso tivesse saido do ombro. So faltou mesmo o pulinho da alegria. Mas mesmo sem o pulinho, a feicao das pessoas mudou de tal forma que ate gente que nao e da mesma equipe percebeu a mudanca no clima mais leve do ambiente.
O clima de relaxo era tanto que todos chegaram 5 minutos depois que bateu o sinal das 13h (sim, aqui e igual colegio, bate o sinal para comecar a trabalhar; o sinal para sair para o recreio, digo, almoco; sinal para voltar ao trabalho; e, finalmente, sinal para parar de trabalhar) porque resolvemos extrapolar e rangar o nosso “bento” (marmita para os iletrados) nos jardins do Palacio Imperial, que fica aqui em frente e ainda mandar um cafe no Starbucks que fica aqui do lado. Ate propus de emendar uma breja para lembrar os bons tempos de Brasil em que almoco de 2 horas tinha que rolar uma gelada, mas acabei sendo solenemente ignorado.
Mas obviamente que tudo isso nao foi arquitetado pelos japoneses. Eles nao teriam a capacidade de pensar em cometer tamanha ousadia. Tinha que ser coisa de gaijin, esses estrangeiros que vem pra ca tumultuar o bom andamento do sistema.
Vou ver se amanha chego no trampo as 10 da manha, como fazem todos os advogados dos grandes escritorios do mundo afora.
Um comentário:
hahahaha Que horas vc costuma chegar? Hj cheguei as 10.40hs! Tô adorando esse blog!
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