O primeiro festival foi realmente um aprendizado. No caminho notamos o quanto eramos mirins nesta historia. Enquanto levamos so a carteira, o celular e a esteirinha, todo o mundo tinha levado a despensa da casa para fazer farofa. E dentre os pros, existem os mais pros ainda, aqueles que levam a sala de jantar inteira. Juro, vimos um casal com um conjunto de mesa, cadeira, toalha de mesa, vasinho com flor, tapetinho e tudo no meio do terreno baldio onde foi realizado o espetaculo.
E nao e para menos toda esta preparacao. Tive que esperar mais de uma hora na fila para conseguir comprar uns bolinhos de lula. Mas o bom e que e todo mundo muito educado, nao ha briga, desorganizacao ou malandro querendo furar a fila.
Mas o mais interessante sao os codigos de vestuario. Foi-me dito por um colega de firma que se a mulher com quem voce esta tendo um casinho chama-lo para ir a um festival de fogos de artificio, e porque o casinho e mais serio. Agora, se ela nao so chama-lo para ir ao festival, mas for de yukata, vamos assim chamar de um kimono modelo verao, ao local, e porque a coisa ficou preta e a mulher quer casar contigo.
Verdade ou nao a teoria, o fato e que quase todo mundo estava de yukata. Sentimo-nos um pouco peixes fora d’agua, mas ainda assim o espetaculo foi interessante.
Para quem esta acostumado a lidar com nanotecnologia de ponta deve ser piada fazer fogos de artificio. Vi coisas nunca dantes vistas. Imaginem voces que o troco sobe, explode e da explosao resulta a cara do Mickey, Doraemon, Smiley Face, dentre outros personagens. Isso sem falar nas cachoeiras, explosoes coordenadas que pareciam mais coreografia do que fogos de artificio. Impressionante.
Enfim, daqui a alguns festivais, quando estivermos bem pro, pretendemos levar a sala de estar pra podermos assistir aos fogos deitados. Ambos de yukata, obvio.