O Japao e prodigo em botar no ar programas bizarros.
Mas mais bizarro do que esse nao existe. Por enquanto.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Da epoca do VHS x Betamax
Ontem ao ligar a televisao ao chegar em casa, vi que estava passando um episodio de “Captain Tsubasa”, o que me fez lembrar bastante da minha infancia.
Meu pai costumava alugar videos com gravacoes de programas japoneses para a familia assistir durante o final de semana e isso acabou me dando a oportunidade de acompanhar quase que simultaneamente ao Japao – isso ha quase 20 anos atras - os episodios de Dragon Ball, Cavaleiros do Zodiaco, Changeman e outros herois violentos que fazem a cabeca da molecada de hoje em dia.
O manga de ontem e sobre um garoto – o capitao do titulo – cujo grande sonho e ir jogar futebol no Brasil.
Ele vai desenvolvendo diversas habilidades a medida em que ele vai enfrentando adversarios mais fortes durante o campeonato colegial japones. Uma jogada e outra e uma disputa de bola e outra sao intercaladas com divagacoes e conflitos existenciais que duram um episodio inteiro.
No final, foi tanto conflito resolvido, tantos adversarios duros enfrentados e tanto perrengue durante as partidas que ele aprende a fazer coisas incriveis, como fazer a bola dar um zigue-zague em alta velocidade antes de entrar no gol, driblar todos os onze jogadores do time adversario pelo menos umas quatro vezes por tempo de partida, dar saltos de mais de tres metros para disputar uma bola na area. Dai ate ir jogar nos juniores do SPFC – a citacao ao Tricolor faz parte da historia, juro – foi um caminho praticamente natural.
A historia, como todo manga que se preze, e inverossimel, maniqueista e segue mais ou menos o mesmo consagrado roteiro que e aproveitado em todos os mangas, independentemente do personagem principal ser um alienigena, um jogador de poquer, um policial, um ninja ou um sommelier (desculpem, mas minha ignorancia nao me permite identificar qual seria o grande drama ou desafio enfrentado por um sommelier em sua profissao).
Manga aqui e um fenomeno cultural de massa. Nao precisa ser freak ou crianca para fazer parte. Todo mundo nasce, cresce e morre lendo e assistindo manga. E so ir a uma “combini” (loja de conveniencia), a uma livraria qualquer ou pegar um trem, que o que mais se ve e aquela multidao de terno e gravata lendo mangas ao lado de moleques e meninas fazendo o mesmo.
Em algum momento do passado eu parei de ler e assistir mangas. Talvez porque eu tinha decidido que nao queria mais ser japones.
Meu pai costumava alugar videos com gravacoes de programas japoneses para a familia assistir durante o final de semana e isso acabou me dando a oportunidade de acompanhar quase que simultaneamente ao Japao – isso ha quase 20 anos atras - os episodios de Dragon Ball, Cavaleiros do Zodiaco, Changeman e outros herois violentos que fazem a cabeca da molecada de hoje em dia.
O manga de ontem e sobre um garoto – o capitao do titulo – cujo grande sonho e ir jogar futebol no Brasil.
Ele vai desenvolvendo diversas habilidades a medida em que ele vai enfrentando adversarios mais fortes durante o campeonato colegial japones. Uma jogada e outra e uma disputa de bola e outra sao intercaladas com divagacoes e conflitos existenciais que duram um episodio inteiro.
No final, foi tanto conflito resolvido, tantos adversarios duros enfrentados e tanto perrengue durante as partidas que ele aprende a fazer coisas incriveis, como fazer a bola dar um zigue-zague em alta velocidade antes de entrar no gol, driblar todos os onze jogadores do time adversario pelo menos umas quatro vezes por tempo de partida, dar saltos de mais de tres metros para disputar uma bola na area. Dai ate ir jogar nos juniores do SPFC – a citacao ao Tricolor faz parte da historia, juro – foi um caminho praticamente natural.
A historia, como todo manga que se preze, e inverossimel, maniqueista e segue mais ou menos o mesmo consagrado roteiro que e aproveitado em todos os mangas, independentemente do personagem principal ser um alienigena, um jogador de poquer, um policial, um ninja ou um sommelier (desculpem, mas minha ignorancia nao me permite identificar qual seria o grande drama ou desafio enfrentado por um sommelier em sua profissao).
Manga aqui e um fenomeno cultural de massa. Nao precisa ser freak ou crianca para fazer parte. Todo mundo nasce, cresce e morre lendo e assistindo manga. E so ir a uma “combini” (loja de conveniencia), a uma livraria qualquer ou pegar um trem, que o que mais se ve e aquela multidao de terno e gravata lendo mangas ao lado de moleques e meninas fazendo o mesmo.
Em algum momento do passado eu parei de ler e assistir mangas. Talvez porque eu tinha decidido que nao queria mais ser japones.
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