
sexta-feira, 25 de abril de 2008
A primeira vez a gente nunca esquece
Pra quem se borrou todo com a chacoalhadazinha desta semana: e pra ter medo mesmo.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Escritorios, tremei!

Os anos que se seguiram foram de atuacao estrangeira bem timida, quer pelas limitacoes legais, quer pela recessao economica.
Em 2005, no entanto, o mercado de prestacao de servicos juridicos sofreu um terremoto que devastou tudo e mudou o cenario para sempre: como fruto do lobby dos escritorios estrangeiros, empresas nacionais e internacionais, acabou aprovada a lei que permitiu a criacao de joint-ventures entre escritorios japoneses e estrangeiros.
Na teoria, significava a derrubada de todas as restricoes citadas acima. Na pratica, a tomada do mercado de assalto pelos estrangeiros.
Ate tal ano, era raro ver escritorio japones com mais de 100 advogados. Escritorio com 10 era considerado medio.
Hoje, com a instalacao de filiais do magic circle (Clifford Chance, Freshfields, Linklaters, Herbert Smith, Allen & Overy), do White & Case, Baker& Mackenzie, Orrick, Ashurst, Greenberg Traurig, Mayer Brown, Morrison & Foerster, Bingham McCutchen, Paul Hastings, dentre outros e a onda de fusoes entre escritorios locais, que se uniram para se protegerem da onda de aquisicoes por estrangeiros, ja e bem mais comum encontrar escritorios com mega estruturas localizados nos mais caros centros financeiros, centenas de advogados, paralegais e equipe de apoio, nos moldes dos grandes escritorios internacionais.
Por aqui, quem nao ficou grande acabou de fora das grandes transacoes internacionais e dos honorarios astronomicos. E viu surgir um abismo intransponivel em relacao aos grandes players do mercado.
Pois e, amiguinhos, e bom irem se preparando porque agora que comecou a onda de instalacoes de filiais de escritorios estrangeiros no Brasil, deve vir um tsunami mais pra frente; no final, so vai sobrar law firm e homens-placa na Praca da Se.
domingo, 20 de abril de 2008
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