Neste feriado que passou um terremoto arrasou uma cidade distante uns 250 kms de Toquio, onde estao instaladas umas usinas nucleares gigantescas, matando pelo menos 9 pessoas e deixando outras centenas de desabrigadas.
Terremoto e uma coisa corriqueira no Japao, dizem que a cada 5 minutos ha um tremorzinho aqui e acola, mas muitos passam despercebidos.
Mas nao a mim. Juro que sempre sinto a terra tremer a cada 5 minutos. Estranho que e so quando estou no trempo e sempre que o Chris, um ingles de 2 metros e 200 kilos que senta na minha frente, se levanta pra ir pegar algum documento na impressora.
E dizem que os predios de Toquio sao todos a prova de terremoto. Pelo que vi nos noticiairios, as pessoas morrem nestes lugares distantes porque as casas nao sao dotadas da tecnologia dos arranha-ceus da capital, nao aguentam o tranco e acabam desabando. Diziam que os predios de Kobe tambem eram a prova de tremor, mas o terremoto que ocorreu la ha uns 12 anos atras arrasou a cidade. Portanto, nao estou pagando pra ver.
E dizem tambem que houve vazamento de material radioativo por conta do tremor de terra, mas que nao ha riscos para a saude humana. Nao ha porque o moco do telejornal mentir, certo? Portanto este bracinho que nasceu perto da minha orelha hoje de manha e, na verdade, so uma espinha, certo?
terça-feira, 17 de julho de 2007
10 Japanese Men Facts
1. O homem japones cruza as pernas e as mantem fechadas. Como uma mulher.
2. O homem japones tem mais de 20 opcoes de colorante para cabelo quando vai ao mercado. Tanto quanto as mulheres.
3. O homem japones perde horas de manha para arrumar o cabelo. So um pouco menos que a mulher.
4. O homem japones tem a pele bem tratada e lisinha. Como a de uma mulher.
5. O homem japones gosta de andar com uma bolsa a tiracolo. Mais fashion que a da mulher.
6. O homem japones vai a academia para emagrecer, nao para ganhar musculos. O mesmo objetivo da mulher.
7. O homem japones tem milhares de cosmeticos no banheiro de casa. E ainda pega alguns emprestado da mulher.
8. O homem japones acha feio ter pelo no corpo. Vai depilar junto com a mulher.
9. O homem japones tem tracos delicados. Ate parece mulher.
10. Sera que existe homem japones?
2. O homem japones tem mais de 20 opcoes de colorante para cabelo quando vai ao mercado. Tanto quanto as mulheres.
3. O homem japones perde horas de manha para arrumar o cabelo. So um pouco menos que a mulher.
4. O homem japones tem a pele bem tratada e lisinha. Como a de uma mulher.
5. O homem japones gosta de andar com uma bolsa a tiracolo. Mais fashion que a da mulher.
6. O homem japones vai a academia para emagrecer, nao para ganhar musculos. O mesmo objetivo da mulher.
7. O homem japones tem milhares de cosmeticos no banheiro de casa. E ainda pega alguns emprestado da mulher.
8. O homem japones acha feio ter pelo no corpo. Vai depilar junto com a mulher.
9. O homem japones tem tracos delicados. Ate parece mulher.
10. Sera que existe homem japones?
O que sao os cabaret clubs?
Em qualquer dicionario do mundo, a palavra cabare seria definida mais ou menos como um “ restaurante ou uma casa noturna com performances artiscas executadas ao vivo, geralmente de danca, canto ou comedia”.
Mas esta definicao nao e aplicavel no caso dos cabaret clubs japoneses (ou “kyabacura” – “kyaba” de “kyabaret” mais “cura” de “curabu”), onde nao ha execucao de qualquer performance artistica ao vivo.
Os cabaret clubs japoneses sao locais cujo unico proposito e proporcionar aos executivos japoneses (auto-denominados “salarymen”) a chance de, apos gastarem uma fortuna para entrar no local e enquanto gastam rios de dinheiro com bebida e comida, simplesmente conversar com as hostesses, que sao as simpaticas e sorridentes garotas em lindos vestidos que trabalham no local (Nota: ainda que tradicionalmente estes clubes sejam voltados ao publico masculino, nao sao poucos, ao menos em Toquio, os correspondentes voltados ao publico feminino).
A hostess, por outro lado, ganha uma grana preta so para conversar com estes salarymen. E ainda, fora o salario normal, rolam uns bonus polpudos: carros, viagens, roupas... E olha que tudo isso e conseguido sem qualquer tipo de contato fisico, basta uns papos-furados. E terapia pura.
Percebendo o filao, mesmo nao sabendo falar japones, muitas estrangeiras acabam arranjando emprego nestes lugares com o objetivo de juntar grana rapida a partir de uma atividade que elas fariam por prazer e de graca em seus respectivos paises de origem: sair a noite e ser xavecada por milhares de bebados (Nota: nas baladas japonesas, so o estrangeiro sai a caca).
Se eu fosse bonita tramparia num lugar desses. Mas como a natureza nao foi muito generosa comigo, preciso passar o dia inteiro sentado em uma mesa apertada (e so esticar o braco pro lado que acerto a cara da minha vizinha; se esticar pra tras, dou uma cadeirada no vizinho de tras ou prenso algum desavisado que esta passando atras, entre um e outro), olhando pra tela do computador (que alias acho que nunca passou por uma limpeza, tamanha a quantidade de po sobre ela), com dor nas costas (japones e tudo baixo, preciso arranjar uns calcos pra aumentar a altura da mesa), sendo pressionado pela area de negocios (novidade, cliente quer tudo pra ontem), ficar ate bem tarde para participar de conference calls (porra, por que e que o Japao e a unica potencia economica consolidada do mundo que fica na parte leste do globo???), com dor de cabeca por ficar lendo ideogramas (pior mesmo quando tenho que decifrar garrancho), respondendo a perguntas basicas sobre o direito brasileiro (o pior e explicar algumas aberracoes deste maldito novo CC), enquanto sofro com o calor somaliano que faz no trampo (juro que sempre que tiver a oportunidade vou reclamar do calor que sinto todos os dias por conta da maldita politica de nao-agressao ao meio-ambiente).
Mas esta definicao nao e aplicavel no caso dos cabaret clubs japoneses (ou “kyabacura” – “kyaba” de “kyabaret” mais “cura” de “curabu”), onde nao ha execucao de qualquer performance artistica ao vivo.
Os cabaret clubs japoneses sao locais cujo unico proposito e proporcionar aos executivos japoneses (auto-denominados “salarymen”) a chance de, apos gastarem uma fortuna para entrar no local e enquanto gastam rios de dinheiro com bebida e comida, simplesmente conversar com as hostesses, que sao as simpaticas e sorridentes garotas em lindos vestidos que trabalham no local (Nota: ainda que tradicionalmente estes clubes sejam voltados ao publico masculino, nao sao poucos, ao menos em Toquio, os correspondentes voltados ao publico feminino).
A hostess, por outro lado, ganha uma grana preta so para conversar com estes salarymen. E ainda, fora o salario normal, rolam uns bonus polpudos: carros, viagens, roupas... E olha que tudo isso e conseguido sem qualquer tipo de contato fisico, basta uns papos-furados. E terapia pura.
Percebendo o filao, mesmo nao sabendo falar japones, muitas estrangeiras acabam arranjando emprego nestes lugares com o objetivo de juntar grana rapida a partir de uma atividade que elas fariam por prazer e de graca em seus respectivos paises de origem: sair a noite e ser xavecada por milhares de bebados (Nota: nas baladas japonesas, so o estrangeiro sai a caca).
Se eu fosse bonita tramparia num lugar desses. Mas como a natureza nao foi muito generosa comigo, preciso passar o dia inteiro sentado em uma mesa apertada (e so esticar o braco pro lado que acerto a cara da minha vizinha; se esticar pra tras, dou uma cadeirada no vizinho de tras ou prenso algum desavisado que esta passando atras, entre um e outro), olhando pra tela do computador (que alias acho que nunca passou por uma limpeza, tamanha a quantidade de po sobre ela), com dor nas costas (japones e tudo baixo, preciso arranjar uns calcos pra aumentar a altura da mesa), sendo pressionado pela area de negocios (novidade, cliente quer tudo pra ontem), ficar ate bem tarde para participar de conference calls (porra, por que e que o Japao e a unica potencia economica consolidada do mundo que fica na parte leste do globo???), com dor de cabeca por ficar lendo ideogramas (pior mesmo quando tenho que decifrar garrancho), respondendo a perguntas basicas sobre o direito brasileiro (o pior e explicar algumas aberracoes deste maldito novo CC), enquanto sofro com o calor somaliano que faz no trampo (juro que sempre que tiver a oportunidade vou reclamar do calor que sinto todos os dias por conta da maldita politica de nao-agressao ao meio-ambiente).
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